Buscar
×

Íngua no Pescoço: Quanto Tempo Dura e Como Tratar?

Este artigo foi publicado pelo autor Cidesp em 20/09/2024 e atualizado em 20/09/2024. Encontra-se na categoria Artigos.

As ínguas no pescoço, também conhecidas como linfonodos inchados ou ganglios linfáticos aumentados, são um sinal de que o corpo está enfrentando algum tipo de infecção, inflamação ou até mesmo doenças mais graves. Embora muitas vezes estejam associadas a quadros mais simples, como gripes e resfriados, a presença de ínguas pode gerar preocupação. Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que são as ínguas no pescoço, quais são suas causas, quanto tempo elas podem durar e quais tratamentos estão disponíveis.

O Que São Ínguas e Onde Elas Estão Localizadas?

Os linfonodos são pequenas glândulas do sistema imunológico, responsáveis por filtrar substâncias prejudiciais e ajudar a combater infecções. Eles estão localizados em diversas partes do corpo, incluindo o pescoço, axilas e virilha. No pescoço, podemos encontrar linfonodos em diferentes áreas, como atrás das orelhas, sob a mandíbula, na parte lateral do pescoço e na região do queixo.

Quando esses linfonodos incham, eles se tornam palpáveis e podem ser sentidos como bolinhas ou nódulos sob a pele. O aumento dos linfonodos no pescoço geralmente indica que o corpo está lidando com algum tipo de infecção ou inflamação.

Causas Comuns de Ínguas no Pescoço

As causas para o inchaço dos linfonodos no pescoço variam bastante e podem incluir:

Infecções Virais

A infecção por vírus, como o do resfriado comum ou da gripe, é uma das causas mais frequentes de ínguas inchadas. Essas infecções normalmente causam uma resposta imune que resulta em inchaço dos linfonodos.

Infecções Bacterianas

Infecções bacterianas, como faringite estreptocócica ou inflamação nos dentes e gengivas, também são responsáveis pelo aumento dos linfonodos. Oftalmias e infecções de pele também podem causar esse inchaço.

Doenças Autoimunes

Em algumas situações, doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide, podem resultar em um aumento dos linfonodos, uma vez que o sistema imunológico ataca as células saudáveis do corpo.

Câncer

Embora menos comuns, alguns tipos de câncer, como linfoma ou leucemia, podem causar ínguas no pescoço. Esse aumento pode ser acompanhado por outros sintomas, como perda de peso inexplicada, fadiga e febre.

Outras Causas

Outras condições que podem causar ínguas no pescoço incluem reações alérgicas, doenças transmissíveis (como mononucleose) e a vacinação, que pode temporariamente aumentar o tamanho dos linfonodos.

Quanto Tempo Dura uma Íngua no Pescoço?

O tempo que uma íngua no pescoço pode durar varia muito de acordo com a causa subjacente. Em geral:

Inchaço Temporário

Para infecções virais e bacterianas comuns, as ínguas no pescoço podem durar de alguns dias a algumas semanas. Após o tratamento da infecção, espera-se que os linfonodos voltem ao normal.

Condições Crônicas

Caso a íngua seja causada por uma condição crônica, como doenças autoimunes ou câncer, o inchaço pode persistir por períodos mais longos e requer avaliação médica.

Importância da Avaliação Médica

É fundamental que, se a íngua não desaparecer dentro de duas a três semanas ou se estiver acompanhada de outros sintomas como febre alta, sudorese noturna ou perda de peso, haja uma avaliação médica o quanto antes.

Sintomas Associados com Ínguas no Pescoço

Além do inchaço visível, você pode experimentar diversos outros sintomas, dependendo da causa subjacente:

Como Tratar a Íngua no Pescoço?

O tratamento para ínguas no pescoço depende da causa subjacente. Aqui estão algumas opções gerais:

Tratamento de Infecções Virais

Normalmente, a abordagem será o repouso e a hidratação adequada. Os analgésicos e antipiréticos, como paracetamol ou ibuprofeno, podem ajudar a aliviar os sintomas de dor e febre.

Tratamento de Infecções Bacterianas

Se a causa for uma infecção bacteriana, o médico pode prescrever antibióticos. É importante seguir todo o tratamento, mesmo que os sintomas melhorem antes do término do uso.

Tratamento para Condições Autoimunes e Câncer

Em casos mais graves, o tratamento pode incluir imunossupressores, quimioterapia ou radioterapia. Nestes casos, o acompanhamento médico constante é imprescindível.

Cuidados e Prevenção

Além do tratamento, manter um estilo de vida saudável pode auxiliar no funcionamento adequado do sistema imunológico. Algumas dicas incluem:

Quando Procurar um Médico?

É fundamental consultar um médico quando:

Um médico será capaz de realizar um diagnóstico adequado e solicitar exames, como ultrassonografias ou biópsias, se necessário.

Conclusão

As ínguas no pescoço podem ser um sinal de que o corpo está lutando contra uma infecção ou uma condição mais séria. Enquanto muitos casos são temporários e facilmente tratáveis, outros podem exigir atenção médica. É sempre importante observar os sintomas e buscar orientação profissional quando necessário. Manter uma boa saúde e fortalecer o sistema imune é a melhor forma de prevenir complicações relacionadas a ínguas no pescoço.

FAQ

1. Ínguas no pescoço são sempre um sinal de doença grave?

Não, geralmente indicam infecções comuns, mas é importante consultar um médico se persistirem.

2. Quais são os primeiros sinais de alerta para procurar um médico?

Ínguas persistentes, aumento rápido, dor intensa ou sintomas graves como febre alta.

3. As ínguas podem surgir apenas por alergias?

Sim, reações alérgicas e vacinas podem causar o aumento temporário dos linfonodos.

4. É necessário fazer um exame para identificar a causa das ínguas?

Em alguns casos, sim. O médico pode solicitar exames físicos, de sangue ou de imagem.

5. O que fazer para aliviar a dor nas ínguas?

Compressas mornas e analgésicos podem ajudar a aliviar o desconforto até a avaliação médica.

Referências

  1. ebsuqm, "O que são ínguas e como tratá-las?", Site de Saúde e Bem-Estar.
  2. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ABAI). "Ínguas no pescoço: O que você precisa saber".
  3. Organização Mundial da Saúde (OMS). "Infecções Bactérias e Virais: Causas e Tratamentos."
  4. Ministério da Saúde do Brasil, "Orientações sobre ínguas: quando procurar ajuda médica".

Deixe um comentário