Tabela de Grau de Risco 1 2 3 4: Guia Rápido e Prático

A tabela de grau de risco 1 2 3 4 é uma ferramenta essencial para a gestão de segurança e saúde no trabalho, utilizada para classificar atividades, setores e agentes de risco segundo sua probabilidade e severidade. Neste artigo, eu explico de forma clara e prática como interpretar essa tabela, como aplicá-la no seu ambiente de trabalho e quais medidas adotar para cada grau. Minha intenção é que, ao final da leitura, você tenha um guia rápido e aplicável para implementação ou avaliação de riscos.

Acessar tabela de avaliação de risco

O que é a tabela de grau de risco?

A tabela de grau de risco é um instrumento de classificação que ajuda a priorizar ações de prevenção. Ela sintetiza informações sobre a natureza do perigo, a exposição dos trabalhadores e o potencial de danos. Em muitos países, essa tabela está vinculada a exigências normativas ou tabelas setoriais que orientam impostos, seguros e programas de prevenção.

  • Finalidade principal: priorizar ações corretivas e preventivas.
  • Usuários típicos: gestores de segurança, engenheiros de segurança, SESMT, auditores e consultores.
  • Produtos gerados: relatórios de avaliação, planos de ação, matriz de risco.

Componentes básicos da tabela

A tabela costuma considerar:1. Probabilidade de ocorrência.2. Gravidade do dano.3. Exposição (frequência/tempo).4. Consequente grau de risco (1 a 4).

Grau 1 indica menor risco relativo; grau 4 aponta risco elevado que exige intervenções imediatas.

Tabela: descrição resumida dos graus de risco

Grau de RiscoDescrição resumidaExemplos típicosAções recomendadas
1Baixo riscoEscritório sem agentes químicos; atividades administrativasMonitoramento periódico; formação básica
2Risco moderadoOperações com equipamentos leves; pequenas exposições químicasMedidas de engenharia simples; EPI adequados
3Risco altoOperações com máquinas pesadas, ruído elevado, agentes químicos corrosivosPlano de controle robusto; manutenção preventiva; treinamentos
4Risco críticoTrabalho em altura extremo, risco de explosão, exposição a agentes letaisIntervenção imediata; suspensão de atividade até mitigação; planejamento de emergência

Como interpretar cada grau na prática

Quando eu analiso uma situação, sigo um fluxo lógico:

  1. Identifico o agente de risco e as condições de exposição.
  2. Avalio a probabilidade (baixa, média, alta) e a gravidade (de leve a catastrófica).
  3. Localizo a combinação na tabela de risco e determino o grau (1–4).
  4. Defino medidas de controle priorizadas: eliminação, substituição, controles de engenharia, controles administrativos e EPI.

  5. Se o grau for 1, a prioridade é manutenção do controle existente e educação contínua.

  6. Se o grau for 2, eu recomendo melhorias de engenharia de baixo custo e protocolos operacionais.
  7. Para 3, devem existir planos de mitigação documentados e execução de treinamentos formais.
  8. No grau 4, eu exijo ações corretivas imediatas; a continuidade da atividade só é aceitável se houver redução comprovada do risco.

Metodologias complementares que utilizo

Existem várias abordagens que complementam a tabela, entre as quais eu costumo empregar:

  • Análise Preliminar de Riscos (APR)
  • Análise de Modos de Falha e Efeitos (FMEA)
  • Matriz de Risco (probabilidade x severidade)
  • Inspeções técnicas e monitoramento ambiental

Cada uma oferece uma profundidade diferente. A APR é rápida e orientada para identificar riscos óbvios; o FMEA dá uma visão detalhada de falhas potenciais em processos complexos.

"A gestão eficaz de riscos não elimina a incerteza, mas reduz sua probabilidade e impacto através de medidas sistemáticas." — Princípio comum em segurança ocupacional

Aplicações práticas por setor

Indústria e manufatura

Na indústria, eu observo muitas situações com graus 3 e 4, devido à presença de maquinário, energia elétrica e produtos químicos. A tabela serve para priorizar:

  • Manutenção de máquinas com risco de esmagamento (Grau 4).
  • Controle de poeiras combustíveis (Grau 3–4).
  • Ergonomia em linhas de montagem (Grau 2–3).

Construção civil

As atividades em construção frequentemente resultam em grau 3 ou 4: trabalho em altura, escavações e movimentação de cargas. Aqui, os controles de engenharia (andaimes, proteções coletivas) e o treinamento são fundamentais.

Escritórios e serviços

Em ambientes administrativos, a predominância é de grau 1 ou 2. No entanto, psicossociais como estresse e assédio podem elevar o grau se não forem geridos.

Como eu elaboro uma tabela de grau de risco passo a passo

  1. Levantamento de processos e atividades.
  2. Identificação de agentes de risco (físico, químico, biológico, ergonômico, psicossocial).
  3. Avaliação da probabilidade e severidade para cada atividade.
  4. Categorização do grau (1–4) e registro no documento.
  5. Definição das medidas de controle e responsáveis.
  6. Monitoramento e revisão periódica.

Dicas práticas:- Use dados históricos de incidentes.- Envolva trabalhadores na identificação de riscos.- Documente suposições e critérios utilizados para manter a rastreabilidade.

Exemplo prático (caso simplificado)

Imagine uma oficina mecânica:

  • Troca de óleo com manuseio de solventes: risco químico (exposição) → Probabilidade média, severidade média → Grau 3.
  • Operação de prensa sem proteção: risco de esmagamento → Probabilidade média, severidade alta → Grau 4.
  • Atendimento administrativo da oficina: risco ergonômico leve → Grau 1.

Da avaliação, eu estabeleceria ações imediatas para a prensa (barreiras, bloqueio de energia) e treinamento para manipulação de solventes.

Limitações e cuidados na utilização

A tabela é útil, mas possui limitações:

  • Sujeita a interpretação: critérios como “probabilidade média” podem variar entre avaliadores.
  • Estática: o grau pode mudar com novas condições operacionais.
  • Não substitui análises detalhadas: para situações complexas, metodologias como FMEA são necessárias.

Por isso, eu sempre recomendo revisar periodicamente e combinar a tabela com medições objetivas quando possível.

Normas e referências normativas

A utilização da tabela normalmente se articula com normas regulatórias. No Brasil, é relevante observar as NR (Normas Regulamentadoras) e orientações do Ministério do Trabalho e Previdência. Para padrões internacionais, eu consulto documentos da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

  • Visite o site do Ministério do Trabalho e Previdência para orientações oficiais: https://www.gov.br/trabalho
  • Consulte também guias internacionais da ILO: https://www.ilo.org

Conclusão

A tabela de grau de risco 1 2 3 4 é uma ferramenta prática para priorizar ações de prevenção em segurança e saúde ocupacional. Quando uso essa tabela, asseguro-me de aplicar critérios claros, envolver a equipe e documentar decisões. Graus mais altos exigem intervenções rápidas e planejamento de emergência, enquanto graus baixos requerem monitoramento contínuo e manutenção das medidas existentes. Em resumo: compreender bem os critérios e unir a tabela a outras metodologias aumenta a eficácia da gestão de riscos.

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. O que exatamente significa cada grau de risco (1, 2, 3, 4)?

Cada grau sintetiza a combinação de probabilidade e severidade:- Grau 1: risco baixo — monitoramento e ações educativas.- Grau 2: risco moderado — melhorias de engenharia e procedimentos.- Grau 3: risco alto — planos formais de mitigação e treinamentos.- Grau 4: risco crítico — intervenção imediata e possível suspensão da atividade até mitigação.

Eu sempre recomendo explicitar critérios numéricos (ex.: frequência anual de incidentes) para reduzir subjetividade.

2. Como escolher entre eliminar, reduzir ou aceitar um risco?

A hierarquia de controle é: eliminar > substituir > controles de engenharia > controles administrativos > EPI. Eu priorizo sempre a eliminação quando viável. A aceitação só é considerada quando o risco está dentro de limites toleráveis e com justificativa documentada.

3. A tabela substitui análises detalhadas como FMEA ou análise de consequências?

Não. A tabela é uma ferramenta de triagem e priorização. Para processos críticos ou sistemas complexos, eu realizo FMEA, análise quantitativa de risco ou outras metodologias complementares.

4. Com que frequência devo revisar a tabela de grau de risco?

Sugiro revisões anuais ou sempre que ocorrerem mudanças significativas (novos processos, equipamentos, incidentes). Revisões mais frequentes podem ser necessárias em setores dinâmicos.

5. Como envolver os trabalhadores na avaliação de risco?

Envolver trabalhadores melhora a acurácia. Eu aplico:- entrevistas e grupos focais;- inspeções participativas;- canais para reportar perigos.A participação garante que riscos ocultos sejam identificados e que medidas sejam mais aceitas.

6. Onde encontro normas e orientações confiáveis?

Algumas fontes confiáveis:- Ministério do Trabalho e Previdência (Brasil): https://www.gov.br/trabalho- Organização Internacional do Trabalho (OIT): https://www.ilo.orgTambém recomendo consultar normas técnicas nacionais (ABNT) e literatura acadêmica em segurança do trabalho.

Referências

  • Ministério do Trabalho e Previdência. Normas Regulamentadoras e orientações. https://www.gov.br/trabalho
  • Organização Internacional do Trabalho (ILO). Occupational Safety and Health. https://www.ilo.org
  • Silva, A.; Santos, M. Gestão de Riscos Ocupacionais: métodos e práticas. Editora Técnica, 2019.
  • Pereira, L. Avaliação e Controle de Riscos no Trabalho. Revista Brasileira de Segurança do Trabalho, 2021.
  • NR-9 — Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (exemplos e diretrizes). Ministério do Trabalho (consulta de orientações específicas conforme legislação vigente).

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