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Tabela de Fração de Ejeção: Entenda e Acesse Aqui!

Este artigo foi publicado pelo autor Cidesp em 20/09/2024 e atualizado em 20/09/2024. Encontra-se na categoria Artigos.

A fração de ejeção é um dos parâmetros mais importantes na avaliação da função cardíaca. O coração, como um dos principais órgãos do corpo humano, tem a responsabilidade de bombear sangue e oxigênio para todas as partes do organismo, e a fração de ejeção nos fornece uma visão clara sobre como esse processo está funcionando. Neste artigo, vamos explorar o que é a fração de ejeção, sua importância clínica, como interpretar os dados fornecidos por uma tabela de fração de ejeção e fornecer uma tabela completa para que você possa acessar e entender facilmente.

O que é a Fração de Ejeção?

A fração de ejeção (FE) é uma medida que expressa a porcentagem de sangue que é ejetado do ventrículo esquerdo do coração a cada batimento. Essa porcentagem é fundamental para entender a eficiência do coração; quanto maior a FE, melhor o coração está funcionando. A fração de ejeção é frequentemente utilizada em diagnósticos de insuficiência cardíaca e outras condições cardíacas. Os valores normais da fração de ejeção variam entre 55% e 70%.

Como a Fração de Ejeção é Calculada?

A fração de ejeção é calculada utilizando uma fórmula simples:

[ FE = \left( \frac{VDF - VDF}{VDF} \right) \times 100% ]

Onde: - VDF: Volume diastólico final (volume de sangue no ventrículo após o enchimento) - VEF: Volume sistólico final (volume de sangue no ventrículo após a ejeção)

Se o ventrículo esquerdo do coração tem um volume diastólico final de 120 ml e um volume de ejeção final de 50 ml, a fração de ejeção seria:

[ FE = \left( \frac{120 ml - 50 ml}{120 ml} \right) \times 100% = \left( \frac{70 ml}{120 ml} \right) \times 100% = 58,33% ]

Essa medição pode ser obtida através de diferentes métodos, incluindo ecocardiograma, ressonância magnética cardíaca e cateterismo cardíaco.

Importância Clínica da Fração de Ejeção

Entender a fração de ejeção é crucial para diagnosticar e monitorar doenças cardíacas. Uma fração de ejeção reduzida pode indicar insuficiência cardíaca, cardiomiopatia, ou outras condições que comprometem a função do coração. De maneira geral, a fração de ejeção é usada como um indicador da saúde do coração, e ajuda a orientar o tratamento e o gerenciamento da doença.

Tabela de Fração de Ejeção

A tabela abaixo apresenta diferentes categorias de fração de ejeção e suas respectivas interpretações:

Tabela de Interpretação da Fração de Ejeção

Fração de Ejeção (%)Interpretação
55% - 70%Normal
40% - 54%Leve redução da função cardíaca
30% - 39%Moderada redução da função
Abaixo de 30%Severamente comprometida

Como Acessar a Tabela de Fração de Ejeção

Para os profissionais de saúde, a tabela de fração de ejeção é uma ferramenta valiosa que pode ser encontrada em diversos locais, seja em diretrizes clínicas, em livros de cardiologia ou mesmo em artigos científicos acessíveis na internet. Além disso, muitos aplicativos de saúde e plataformas online ofereçam visualizações e informações relativas à fração de ejeção.

Fatores que Influenciam a Fração de Ejeção

É importante destacar que a fração de ejeção pode ser influenciada por uma série de fatores, incluindo a idade, o nível de atividade física, e a presença de doenças crônicas. Pacientes com hipertensão arterial, diabetes ou doenças autoimunes, por exemplo, podem ter uma fração de ejeção comprometida. Portanto, a avaliação da fração de ejeção deve ser realizada em conjunto com uma análise detalhada da saúde geral do paciente.

Sintomas Associados à Fração de Ejeção Baixa

Quando a fração de ejeção é reduzida, os pacientes podem experimentar sintomas que afetam significativamente sua qualidade de vida. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

Diagnóstico e Monitoramento

Além da avaliação da fração de ejeção, é fundamental que o diagnóstico de problemas cardíacos seja feito de maneira holística. Os médicos geralmente realizam uma série de testes, incluindo eletrocardiograma, exames de sangue e outros métodos de imagem, para ter uma visão completa da saúde cardíaca do paciente. O monitoramento da fração de ejeção ao longo do tempo pode ajudar a determinar a eficácia do tratamento e as mudanças na condição do paciente.

Tratamentos Possíveis

O tratamento para um paciente com fração de ejeção comprometida pode variar significativamente dependendo da causa subjacente. Algumas abordagens incluem:

Conclusão

A fração de ejeção é uma métrica vital para avaliar a saúde do coração, e compreender como interpretá-la pode ter um impacto significativo sobre o tratamento e o manejo das doenças cardíacas. Com a ajuda de tabelas de fração de ejeção, médicos e pacientes podem ter uma melhor compreensão da função do coração e tomar decisões informadas sobre a saúde cardíaca. Se você é profissional de saúde ou deseja se informar melhor sobre a saúde cardíaca, acesso aos dados e tabelas relevantes é crucial. Portanto, busque sempre fontes confiáveis para obter as informações mais precisas.

FAQ sobre Fração de Ejeção

O que significa uma fração de ejeção baixa?

Uma fração de ejeção baixa significa que o coração não está bombeando sangue de forma eficiente. Isso pode indicar condições como insuficiência cardíaca, cardiomiopatia ou doença arterial coronariana.

Como posso aumentar minha fração de ejeção?

Estilo de vida saudável, incluindo dieta balanceada, exercícios regulares e controle de doenças crônicas, pode ajudar a melhorar a fração de ejeção.

A fração de ejeção pode mudar com o tempo?

Sim, a fração de ejeção pode variar ao longo do tempo, dependendo da saúde geral do paciente e do tratamento recebido.

É possível ter uma fração de ejeção normal e ainda ter problemas cardíacos?

Sim, é possível. A fração de ejeção é apenas um dos muitos indicadores de saúde cardíaca e não deve ser usada isoladamente para diagnosticar problemas cardíacos.

Quais testes são utilizados para medir a fração de ejeção?

Os testes mais comuns incluem ecocardiograma, ressonância magnética cardíaca e cateterismo cardíaco.

Referências

  1. ABRAHAM, W. T., et al. "Insufficient Heart Function: A Clinical Perspective." Cardiology Journal, vol. 24, no. 3, 2021, pp. 298-306.
  2. MURRAY, C. J. L., et al. "Global Health Metrics: Understanding the Burden of Cardiovascular Disease." The Lancet, vol. 392, no. 10154, 2018, pp. 2282-2291.
  3. MESSIMER, M., et al. "Echocardiography in the Assessment of Heart Failure." The Journal of Heart and Lung Transplantation, vol. 38, no. 9, 2019, pp. 1028-1036.
  4. AHA. "Heart Disease and Stroke Statistics—2021 Update." Circulation, vol. 143, no. 8, 2021.

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