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Tabela de Medicação Intramuscular: Guia Completo 2023

Este artigo foi publicado pelo autor Cidesp em 20/09/2024 e atualizado em 20/09/2024. Encontra-se na categoria Artigos.

A administração de medicamentos por via intramuscular é uma prática comum em ambientes de saúde que requer conhecimento técnico e atenção às diretrizes de segurança. Neste guia completo sobre Tabela de Medicação Intramuscular, abordaremos aspectos fundamentais, desde a definição e importância dessa modalidade de aplicação, até as principais medicações, técnicas e cuidados. Este documento é destinado a profissionais da saúde, estudantes e interessados que buscam aprofundar seu conhecimento sobre a administração intramuscular no ano de 2023.

O que é a Medicação Intramuscular?

A medicação intramuscular é uma via de administração que envolve injetar uma substância diretamente em um músculo. Essa técnica é amplamente utilizada devido à rápida absorção da medicação pela corrente sanguínea, que acontece devido à maior vascularização dos músculos em comparação a outras vias de administração, como a subcutânea. A eficácia e a rapidez da ação são fatores que tornam a via intramuscular uma escolha preferencial em muitos casos clínicos.

Importância da Medicação Intramuscular

A via intramuscular é particularmente importante em situações onde a medicação precisa ser absorvida rapidamente ou quando o paciente não é capaz de ingerir medicamentos orais. Além disso, certas fórmulas, como vacinas e antibióticos, são formuladas especificamente para essa via. A escolha da via intramuscular também é indicada quando a quantidade de medicamento a ser administrada é maior do que o limite permitido para a via subcutânea.

Tabela de Medicações Comuns Administradas por Via Intramuscular

Para facilitar a compreensão e a utilização das medicações intramusculares, apresentamos uma tabela abrangente que lista as medicações mais comuns, suas indicações e dosagens típicas.

MedicamentoIndicaçãoDosagem RecomendadaObservações
DipironaAnalgesia e antitermico1g a cada 8 horasMonitorar sinais de alergia
Penicilina G BenzatinaAntibiótico1.200.000 UI a cada 3 semanasCuidado com reações anafiláticas
HidroxicloroquinaDoença autoimune200 mg a cada 12 horasExames de controle periódicos
Vacinas (ex: H1N1, Hepatite B)ImunizaçãoConforme o esquema vacinalEvitar administrar em locais de infecção
Cloridrato de MetadonaTratamento de dependência10-30 mg de acordo com a necessidadeAcompanhamento rigoroso necessário
Antibióticos (ex: Ceftriaxona)Tratamento de infecções1 a 2g uma vez ao diaRealizar teste de sensibilidade

Técnicas de Administração Intramuscular

A administração intramuscular requer um certo nível de habilidade para garantir a segurança e eficácia da injeção. Existem algumas etapas fundamentais que devem ser seguidas:

Preparação

  1. Higienização: Lave bem as mãos e use luvas estéreis. Limpe o local da injeção com álcool.
  2. Equipamentos: Utilize uma seringa estéril e uma agulha adequada ao tipo de droga e local da injeção. Agulhas mais longas são geralmente utilizadas para injeções em locais profundos como o glúteo.
  3. Identificação do Local: Os locais mais comuns para a aplicação são:
  4. Músculo deltoide (braço)
  5. Músculo vasto lateral (perna)
  6. Músculo glúteo (nádegas)

Procedimento

  1. Posicionamento do Paciente: O paciente deve estar em uma posição confortável e relaxada. Isso ajuda na diminuição da dor e tensão muscular.
  2. Inserção da Agulha: Introduza a agulha rapidamente e em um ângulo de 90 graus em relação à pele. A aspiração (puxar o êmbolo da seringa) não é mais uma prática comum, mas alguns profissionais ainda realizam para verificar a presença de sangue.
  3. Injeção do Medicamento: Injete o medicamento lentamente para reduzir a dor e o desconforto. Pós-injeção, pressione o local com algodão ou gaze para estancar qualquer sangramento.
  4. Descarte: Descarte corretamente a seringa e a agulha em um recipiente de descarte de materiais biológicos.

Cuidados e Contraindicações

É vital estar ciente de possíveis reações adversas e contraindicações. Algumas observações incluem:

Complicações e Efeitos Colaterais

As complicações mais comuns da administração intramuscular incluem dor, hematoma e, em casos mais raros, infecção ou abscesso no local. A ocorrência de efeitos colaterais depende, em grande parte, do tipo de medicação administrada. Por exemplo, a penicilina pode causar reações alérgicas graves, enquanto a dipirona pode estar associada à agranulocitose, uma condição que reduz o número de glóbulos brancos do paciente.

Conclusão

A administração de medicamentos por via intramuscular é uma competência essencial na prática clínica. Não apenas demanda conhecimento técnico e habilidade prática, mas também uma boa compreensão das medicações e seus efeitos. Profissionais da saúde devem se manter atualizados em relação às melhores práticas e às diretrizes de segurança para garantir a eficácia e a segurança dos tratamentos. Com este guia completo, esperamos ter oferecido uma visão abrangente sobre a Tabela de Medicação Intramuscular, equipando os leitores com o conhecimento necessário para uma prática segura e informada.

FAQ - Perguntas Frequentes

1. Qual a diferença entre medicação intramuscular e intravenosa?

A medicação intramuscular é administrada diretamente em um músculo, enquanto a intravenosa envolve injetar o medicamento diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. A via intravenosa oferece uma absorção mais rápida, mas a intramuscular é mais acessível e prática em muitos casos.

2. Posso realizar a administração intramuscular em casa?

A administração intramuscular deve ser sempre realizada por um profissional treinado. Em situações de tratamento domiciliar, a orientação médica é crucial e as injeções devem ser aplicadas com segurança para evitar complicações.

3. Quais são os locais mais seguros para injeções intramusculares?

Os locais mais seguros incluem o músculo deltoide (braço), o músculo vasto lateral (perna) e o músculo glúteo (nádegas). A escolha do local depende da quantidade do medicamento e da idade do paciente.

Referências


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