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Tabela de Incapacidade Laborativa INSS: Guia Completo

Este artigo foi publicado pelo autor Cidesp em 20/09/2024 e atualizado em 20/09/2024. Encontra-se na categoria Artigos.

A Tabela de Incapacidade Laborativa do INSS é um documento essencial para trabalhadores que necessitam de amparo em decorrência de um acidente ou enfermidade que impeça o exercício de suas atividades profissionais. A incapacidade laborativa pode ser temporária ou permanente, e a correta interpretação dessa tabela é fundamental para o recebimento de benefícios, como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez. Neste guia completo, iremos abordar a importância da tabela, como funciona, e por que é vital para quem depende do sistema de seguridade social no Brasil.

O Que é a Tabela de Incapacidade Laborativa do INSS?

A Tabela de Incapacidade Laborativa do INSS estabelece critérios específicos para a avaliação da incapacidade de um trabalhador em função de doenças e lesões. Desenvolvida pela Classificação Internacional de Doenças (CID), essa tabela ajuda especialistas a determinar o grau de incapacidade que um indivíduo pode estar enfrentando em relação às suas funções laborais.

Importância da Tabela de Incapacidade

A importância da tabela se dá pelo fato de que, através dela, os peritos do INSS asseguram que os benefícios sejam concedidos de forma justa. Ela facilita a análise e padroniza o entendimento sobre o que é considerado uma incapacidade laboral, evitando assim decisões arbitrárias e garantindo a igualdade de direitos aos segurados.

Como Funciona a Tabela de Incapacidade Laborativa

A tabela é baseada nas classificações da CID e é utilizada pelos profissionais da saúde e peritos do INSS para determinar se a condição de saúde de um trabalhador é suficiente para comprometer sua capacidade de trabalho. As classificações contidas na tabela são fundamentais para que o INSS possa calcular a porcentagem de incapacidade e, consequentemente, definir o tipo e o valor do benefício a ser recebido.

Critérios de Avaliação da Incapacidade

Os critérios de avaliação incluem:

  1. Tipo de Doença ou Lesão: Diferentes condições de saúde são categorizadas e cada uma possui seus próprios critérios de incapacidade.
  2. Duração da Incapacidade: A incapacidade pode ser permanente ou temporária, e esse fator influencia diretamente no tipo de benefício correspondente.
  3. Nível de Atividades que Podem Ser Exercidas: O quanto a atividade laboral é prejudicada pela condição do segurado é avaliado com base na tabela.
  4. Necessidade de Tratamento: Considerações sobre tratamentos médicos e sua eficácia também entram na avaliação, pois podem impactar na recuperação e retorno ao mercado de trabalho.

Principais Benefícios Associados à Incapacidade Laborativa

Existem diversos tipos de benefícios que podem ser requeridos ao INSS com base na Tabela de Incapacidade Laborativa. Os mais comuns incluem:

Auxílio-Doença

O auxílio-doença é o benefício destinado ao trabalhador que se encontra temporariamente incapaz de exercer suas atividades profissionais em razão de doença ou acidente. A concessão do auxílio-doença é analisada com base na intensidade da incapacidade, conforme estipulado na tabela.

Aposentadoria por Invalidez

A aposentadoria por invalidez é concedida ao segurado que não pode mais realizar qualquer atividade laborativa de maneira permanente. Para que o benefício seja aprovado, o trabalhador deve ser avaliado por um médico perito do INSS, que verificará a condição de saúde e sua gravidade conforme os critérios da tabela.

Salário-Maternidade

Embora não relacionado diretamente à incapacidade laboral, é importante mencionar que o salário-maternidade assegura o sustento da trabalhadora durante o período de licença maternidade. O benefício é garantido às seguradas que estão temporariamente incapacitadas devido ao parto.

Como Solicitar o Benefício de Incapacidade Laborativa

Solicitar um benefício partir da Tabela de Incapacidade Laborativa do INSS requer seguir alguns passos importantes.

Passo a Passo para a Solicitação

  1. Reúna Documentação Necessária: É fundamental que o trabalhador tenha todos os documentos médicos que comprovem a incapacidade, como laudos, exames, e atestados.
  2. Acesse o Meu INSS: O cidadão pode acessar o portal Meu INSS ou o aplicativo do INSS, disponíveis para Android e iOS, onde poderá realizar o agendamento do atendimento.
  3. Preencha o Pedido de Benefício: No sistema, deve-se selecionar o tipo de benefício desejado e seguir as instruções, fornecendo todas as informações necessárias.
  4. Realize a Perícia: Compareça à perícia médica marcada pelo INSS. O perito evaluará sua condição e dará o parecer sobre o benefício a ser concedido.
  5. Aguarde a Análise do INSS: Após a perícia, o INSS analisará o pedido e retornará com a resposta, que pode ser aprovada ou negada.

Dicas para Aumentar as Chances de Aprovação

Conclusão

A Tabela de Incapacidade Laborativa do INSS é um elemento essencial para a proteção dos direitos dos trabalhadores que, devido a questões de saúde, não conseguem mais desempenhar suas funções. Entender como a tabela funciona, quais benefícios podem ser solicitados e como proceder com a solicitação é fundamental para garantir a proteção e o auxílio financeiro em momentos difíceis. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando problemas relacionados à incapacidade laboral, o conhecimento sobre essa tabela e seus benefícios pode fazer toda a diferença.

FAQ

O que é a Tabela de Incapacidade Laborativa?

A Tabela de Incapacidade Laborativa do INSS é um documento que categoriza a incapacidade dos segurados de acordo com diferentes doenças e lesões, servindo de base para a concessão de benefícios.

Quais são os principais benefícios disponíveis?

Os principais benefícios disponíveis são o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez, além do salário-maternidade.

Como solicitar o auxílio-doença?

Para solicitar o auxílio-doença, é necessário reunir documentação médica, acessar o Meu INSS para agendar perícia, e aguardar a análise do pedido pelo INSS.

O que fazer se o benefício for negado?

Se o benefício for negado, o segurado pode entrar com recurso administrativo ou consultar um advogado especializado em direito previdenciário para avaliar a possibilidade de uma ação judicial.

Referências


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