⬇️ CLIQUE E CONFIRA O PREÇO ⬇️
Buscar
×

Quanto Custa Um Inventário: Valores e Dicas Importantes

Este artigo foi publicado pelo autor Cidesp em 20/09/2024 e atualizado em 20/09/2024. Encontra-se na categoria Artigos.

O processo de inventário é uma etapa crucial após o falecimento de uma pessoa. Se você está se perguntando "quanto custa um inventário?", este guia completo irá esclarecer as dúvidas sobre os valores envolvidos, as etapas necessárias e as dicas importadas para lidar com essa situação de maneira eficiente e menos onerosa. Neste artigo, discutiremos os diferentes tipos de inventário, seus custos e outras informações relevantes que podem ajudá-lo a se preparar melhor para esse momento delicado.

O Que é Um Inventário?

O inventário é um procedimento legal que tem como objetivo apurar e listar todos os bens e direitos de uma pessoa falecida, assim como as dívidas deixadas para a família. Esse processo é importante para garantir que a partilha dos bens ocorra de forma justa entre os herdeiros. Dependendo da complexidade dos bens e da legislação do estado em questão, o inventário pode variar em custos e na duração do processo.

Tipos de Inventário

Existem basicamente dois tipos de inventário que podem ser realizados no Brasil: o inventário judicial e o inventário extrajudicial.

Inventário Judicial

O inventário judicial deve ser feito através do Poder Judiciário e é necessário em casos onde há disputa entre herdeiros ou quando um dos herdeiros é incapaz. Este tipo de inventário geralmente é mais demorado e custoso, pois envolve mais etapas e o acompanhamento de um advogado.

Inventário Extrajudicial

O inventário extrajudicial, por sua vez, pode ser realizado em cartório, e é a opção mais rápida e econômica, desde que todos os herdeiros sejam maiores e capazes, e estejam de acordo com a partilha dos bens. Neste caso, também é imprescindível ter um advogado que assista no processo, mas o tempo e os custos tendem a ser significativamente menores.

Custos Envolvidos no Inventário

Os custos de um inventário podem variar bastante dependendo da região do Brasil, do tipo de inventário escolhido e do valor dos bens que estão sendo inventariados. Abaixo estão os principais custos envolvidos:

Honorários de Advogado

Os honorários de advogado são uma parte significativa do custo total do inventário. Em geral, os advogados cobram uma porcentagem do valor total dos bens inventariados, que pode variar entre 5% a 15%, dependendo da complexidade do caso e da reputação do profissional.

Taxas Judiciárias e Cartoriais

Os custos associados às taxas judiciárias e cartoriais são inevitáveis. No caso do inventário judicial, há taxas que variam de acordo com o valor dos bens, e que geralmente são calculadas de acordo com uma tabela do Tribunal de Justiça do estado. Para os inventários extrajudiciais, há taxas de cartório que também dependerão do valor dos bens.

Imposto de Transmissão de Causas Mortis e Doações (ITCMD)

Outro custo importante a ser considerado é o Imposto de Transmissão de Causas Mortis e Doações (ITCMD), que deve ser pago pelos herdeiros sobre o valor dos bens que estão sendo transmitidos. A alíquota do ITCMD varia de estado para estado, podendo variar entre 2% a 8%.

Custos Administrativos e Outros Honorários

Além dos honorários de advogado e taxas, pode haver outros custos, como a avaliação de bens imóveis, taxas relacionadas a bens móveis, e despesas com o cartório para levantamento de documentos e registros.

Estimativa de Custos: Exemplo Prático

Para facilitar a compreensão dos custos, vamos considerar um exemplo prático. Suponha que um falecido deixou bens avaliados em R$ 500.000,00.

Honorários de Advogado

Taxas Judiciárias e Cartoriais

ITCMD

Total Estimado

Somando os custos:

Esse é um exemplo de como os custos podem ser dispendiosos em um processo de inventário. É importante que todos os herdeiros estejam cientes dessas despesas para evitar surpresas desagradáveis.

Dicas Importantes para Economizar no Inventário

O processo de inventário pode ser oneroso, mas existem algumas estratégias que você pode adotar para minimizar esses custos. Abaixo estão algumas dicas importantes:

1. Faça um Planejamento Sucessório

Antes mesmo que seja necessário realizar um inventário, considere a criação de um planejamento sucessório. Isso pode incluir a adoção de testamentos ou a formação de um patrimônio familiar que facilite a transferências de bens. Consultar um advogado antes que seja necessário pode ajudar a economizar tempo e evitar complicações futuras.

2. Escolha o Tipo de Inventário Correto

Avalie se o inventário deve ser judicial ou extrajudicial. Se não houver disputas entre os herdeiros e todos estiverem de acordo com a partilha, a opção extrajudicial pode ser a mais econômica. Para casos complicados, a consulta a um advogado é essencial.

3. Organize Documentação Antecipadamente

Garanta que toda a documentação necessária esteja organizada e disponível. Isso inclui documentos pessoais, certidão de óbito, documentos de propriedades, contas bancárias e comprovantes de dívidas. Um inventário bem organizado pode reduzir o tempo e, consequentemente, os custos do processo.

4. Esteja Atento ao ITCMD

O ITCMD pode ser uma despesa significativa no inventário. Esteja ciente da alíquota aplicada em seu estado e procure maneiras de minimizá-lo através de doações em vida, por exemplo. Contudo, é sempre recomendado ter cautela e consultar um advogado antes de tomar decisões que possam afetar a sucessão.

5. Negocie os Honorários com o Advogado

Não hesite em discutir os honorários com seu advogado. Alguns profissionais podem estar abertos a negociar valores, ou até a oferecer um pagamento parcelado. Ter um advogado que entenda suas necessidades e orçamento pode fazer a diferença no custo total do inventário.

Conclusão

Gerenciar o inventário de bens após a morte de um ente querido é uma tarefa desafiadora e muitas vezes emocionalmente desgastante. Os custos envolvidos no processo são importantes a serem considerados e podem variar bastante de acordo com vários fatores. Portanto, é essencial estar bem informado e preparado para enfrentar essa fase. Com um bom planejamento e as orientações adequadas, é possível minimizar o impacto financeiro e lidar com a partilha de bens de forma mais suave e eficiente. Por fim, busque sempre o auxílio de um advogado especializado em direito sucessório para garantir que todos os trâmites sejam realizados de forma correta e dentro da legalidade.

FAQ

1. O que é necessário para iniciar um processo de inventário?

Para iniciar um inventário, você precisará de documentos como a certidão de óbito, documentos pessoais do falecido e dos herdeiros, e registros de bens e dívidas.

2. Qual a duração média de um processo de inventário?

O tempo para concluir um inventário pode variar. Um inventário extrajudicial pode levar de semanas a meses, enquanto um judicial pode se estender por meses ou até anos, dependendo da complexidade do caso.

3. É possível a realização de um inventário sem advogado?

No Brasil, todo inventário deve ser acompanhado por um advogado. No caso de inventário extrajudicial, um advogado deve ser contratado para formalizar a documentação e a partilha dos bens, mesmo que não atuando diretamente no cartório.

4. O que acontece se não fizer o inventário?

Se não houver a realização do inventário, os bens do falecido podem ser bloqueados, e os herdeiros ficam sem acesso a eles. Além disso, pode haver complicações legais, como a impossibilidade de transferência de bens ou a venda de propriedades.

5. Como é calculado o valor dos bens para o inventário?

O valor dos bens é calculado com base na avaliação de mercado, que pode ser realizada por meio de laudos de avaliação para imóveis ou consulta a especialistas para bens móveis e outros ativos.

Referências


Deixe um comentário