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Como estavam os corpos do submarino argentino?

Este artigo foi publicado pelo autor Cidesp em 04/09/2024 e atualizado em 04/09/2024. Encontra-se na categoria Artigos.

O desaparecimento do submarino argentino ARA San Juan em novembro de 2017 chocou não apenas a Argentina, mas o mundo todo. Esse trágico evento levantou muitas questões sobre o que realmente aconteceu com a embarcação e seus tripulantes. Após um intenso esforço de busca que durou mais de um ano, o submarino foi finalmente localizado nas profundezas do Oceano Atlântico, trazendo à tona a discussão sobre o estado dos corpos dos tripulantes a bordo. Neste artigo, vamos explorar todos os aspectos relacionados aos tripulantes do ARA San Juan, incluindo o que aconteceu com o submarino, as circunstâncias da morte dos marinheiros, como estavam os corpos e muito mais.

O que aconteceu com o submarino argentino que desapareceu?

O ARA San Juan, um submarino da Marinha Argentina, desapareceu em 15 de novembro de 2017 enquanto realizava uma missão de patrulha na costa argentina. O submarino tinha 44 tripulantes a bordo e entrou em contato pela última vez com a base antes de desaparecer. O desaparecimento provocou uma mobilização internacional, com várias nações enviando navios e aeronaves para ajudar nas buscas.

Após uma extensa operação de resgate e buscas subaquáticas, os destroços do ARA San Juan foram localizados em 17 de novembro de 2018, a cerca de 900 quilômetros da costa argentina, a uma profundidade de aproximadamente 900 metros. O que se seguiu foi uma análise do que poderia ter causado o naufrágio e do destino dos seus tripulantes.

Como morreram os tripulantes do submarino argentino?

Embora a causa exata do naufrágio ainda seja debatida, investigações preliminares e relatórios indicaram que o submarino pode ter enfrentado uma série de problemas técnicos, incluindo uma falha em suas baterias que poderia ter ocasionado uma inundação. Testemunhos e análises sugerem que os tripulantes podem ter perdido a vida rapidamente devido a uma possível explosão na câmara, seguida por afogamento. Era uma situação desesperadora, já que as condições no mar e a profundidade em que o submarino afundou complicaram muito qualquer possibilidade de sobrevivência.

Além das causas imediatas da morte, outra fator a ser considerado é o estresse psicológico que a tripulação poderia ter enfrentado. O submarino já havia registrado problemas técnicos anteriormente e a tensão em uma situação de emergência a bordo poderia ter gerado um ambiente angustiante, em que a comunicação entre os tripulantes se tornaria cada vez mais difícil.

Como estavam os corpos dos tripulantes do submarino argentino?

Após a recuperação dos destroços, uma das principais perguntas que surgiram foi sobre o estado dos corpos dos tripulantes. De acordo com os primeiros relatórios, as condições em que os corpos foram encontrados estavam muito deterioradas devido à pressão extrema e à ausência de oxigênio no fundo do mar. A água fria do oceano e a falta de luz solar também contribuem para a lenta degradação dos corpos.

A equipe de busca que recuperou os destroços afirmou que não era possível realizar uma identificação visual dos corpos logo de início. A identificação foi realizada posteriormente, com o uso de tecnologia avançada e exames forenses. A família dos tripulantes teve que lidar com o luto em meio à incerteza sobre a real condição das vítimas, o que gerou uma onda de tristeza e angústia.

O que os tripulantes do submarino estão sentindo?

Essa é uma pergunta complexa, considerando que os tripulantes não estão mais vivos para expressar seus sentimentos. No entanto, o impacto emocional sobre as famílias e a nação como um todo foi imenso. Muitas famílias de tripulantes descreveram a dor de perder um ente querido em circunstâncias tão misteriosas e trágicas. Diversas pessoas relataram angústia e raiva, não só pelo que aconteceu, mas pela sensação de que as autoridades poderiam ter feito mais para evitar a tragédia.

Os sobreviventes que participaram da operação de busca e resgate também enfrentaram seus próprios desafios emocionais. A ideia de que eles não conseguiram salvar os tripulantes do ARA San Juan é um peso difícil de carregar. Psicólogos e terapeutas trabalhem com eles para ajudar a lidar com o que foi considerado um evento traumático.

Submarino ARA San Juan foi retirado do mar

Após sua localização, a operação para retirar o ARA San Juan do fundo do mar começou. Essa tarefa não foi fácil, pois a profundidade significativa e a remota localização da embarcação tornavam a operação complexa e arriscada. Em agosto de 2021, a embarcação foi finalmente levantada do fundo do mar, mas não sem dificuldades. Todo o processo envolveu a utilização de tecnologia submarina avançada e uma equipe altamente treinada, além de um esforço contínuo para preservar o respeito e a dignidade dos tripulantes que perderam suas vidas.

Submarino ARA San Juan foi encontrado

A descoberta do ARA San Juan em 2018, um ano após seu desaparecimento, foi um marco importante para a Marinha Argentina e para família dos tripulantes. Diferentes partes do mundo estavam envolvidas nesse processo de busca, e a notícia do achado trouxe um misto de alívio e tristeza, já que muitos parentes tinham esperança de encontrar sobreviventes. A localização do submarino possibilitou uma série de investigações, permitindo uma melhor compreensão das condições que levaram ao desaparecimento e morte dos tripulantes.

O que os tripulantes do submarino estão sentindo?

Reforçando o que foi dito anteriormente, é impossível saber o que os tripulantes sentiram em seu último momento. Contudo, o impacto emocional sobre suas famílias e amigos permanece. Muitas mães, pais, esposas e filhos dos tripulantes continuam a buscar respostas e justiça. Um sentimento de desamparo e frustração predomina nas discussões sobre a segurança nas forças armadas da Argentina. A necessidade de um suporte emocional e psicológico adequados para essas famílias ainda é uma preocupação em andamento, enfatizando a necessidade de políticas que ajudem aqueles que perderam entes queridos em tragédias dessa magnitude.

Quantos submarinos tem a Argentina?

A Argentina opera atualmente uma frota reduzida de submarinos. Antes da perda do ARA San Juan, o país possuía um total de três submarinos em sua força naval. O submarino ARA San Juan, que fazia parte dessa frota, era o mais moderno e havia sido comprado em 1983. Após a sua perda, a Marinha Argentina ficou com apenas dois submarinos: o ARA Salta e o ARA Santa Cruz, que enfrentam suas próprias limitações e desafios operacionais. A necessidade de reinvestir e atualizar a frota submarina se tornou uma prioridade nas discussões sobre a segurança nacional.

Conclusão

A tragédia envolvendo o ARA San Juan e seus 44 tripulantes é um lembrete sombrio dos riscos associados à exploração submarina e às operações militares. O desaparecimento do submarino levanta questões não apenas sobre a segurança da frota da Marinha Argentina, mas também sobre o tratamento dado às famílias que perderam seus entes queridos em uma tragédia tão repentina e devastadora. Com a recuperação do submarino, surgem novas esperanças de que as investigações se aprofundem, trazendo não só respostas, mas também promessas de melhorias nas condições e na segurança das operações submarinas no futuro.

FAQ

O que causou o desaparecimento do submarino ARA San Juan?

O desaparecimento do ARA San Juan está associado a uma série de problemas técnicos, incluindo uma possível falha nas baterias e uma possível inundação. A investigação continua a explorar os fatores que contribuíram para a tragédia.

Como os corpos dos tripulantes foram identificados?

A identificação dos corpos foi realizada por meio de tecnologia avançada e exames forenses, uma vez que a condição dos corpos estava deteriorada devido às condições extremas no fundo do mar.

Quantos submarinos a Argentina possui atualmente?

Atualmente, a Argentina possui dois submarinos operacionais: o ARA Salta e o ARA Santa Cruz, após a perda do ARA San Juan.

Quais as lições aprendidas após a tragédia do ARA San Juan?

A tragédia do ARA San Juan chamou a atenção para a necessidade de melhorias na segurança e nos protocolos operacionais da Marinha Argentina, além da importância de oferecer apoio psicológico às famílias afetadas.

Referências

  1. G1 - Desaparecimento do ARA San Juan: Entenda o caso
  2. BBC Brasil - Submarino ARA San Juan: O que se sabe sobre o acidente
  3. El País - O que se sabe sobre a tragédia do ARA San Juan
  4. Marinha da Argentina - Relatório sobre segurança submarina
  5. CNN Brasil - A busca pelo ARA San Juan: um ano depois

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