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7 Livros Retirados da Bíblia que Você Precisa Conhecer

Este artigo foi publicado pelo autor Cidesp em 04/09/2024 e atualizado em 04/09/2024. Encontra-se na categoria Artigos.

A Bíblia é uma das obras literárias mais influentes da história da humanidade, servindo de guia espiritual para bilhões de pessoas ao longo dos séculos. No entanto, você sabia que existem livros que estavam em algumas edições da Bíblia, mas foram retirados? Este artigo irá explorar sete desses livros, frequentemente chamados de "livros apócrifos", que não fazem parte do cânon da maioria das versões protestantes da Bíblia. Investigaremos quais são esses livros, suas origens e os motivos pelos quais foram excluídos.

Quais foram os livros retirados da Bíblia?

Os livros mais notavelmente retirados da Bíblia incluem:

  1. Tobias
  2. Judite
  3. Sabedoria
  4. Eclesiástico (ou Sirácida)
  5. Baruc
  6. 1 Macabeus
  7. 2 Macabeus

Esses livros, que foram amplamente utilizados por comunidades judaicas e cristãs primordiais, foram removidos do cânon protestante durante a Reforma de Lutero no século XVI. Embora a Igreja Católica ainda os reconheça como deuterocanônicos, o debate sobre sua canonicidade persiste até os dias de hoje.

Quais são os 7 livros que não estão na Bíblia?

Os sete livros que não estão na maioria das versões da Bíblia protestante, mencionados anteriormente, são considerados apócrifos. O status de apócrifo é conferido a obras que, embora possam ter relevância histórica ou teológica, não são aceitas como parte do cânon sagrado. Eles oferecem perspectivas valiosas sobre a história judaica e o desenvolvimento do cristianismo.

Por que tiraram 7 livros da Bíblia?

A remoção desses livros do cânon protestante é um assunto complexo. Durante o Concílio de Trento em 1546, a Igreja Católica reafirmou a canonicidade dos deuterocanônicos. Por outro lado, Martinho Lutero e outros reformadores argumentaram que esses livros não tinham as mesmas credenciais que os textos do Antigo e Novo Testamento. Lutero, em particular, desejava que a Bíblia fosse composta apenas por textos que tivessem vindo diretamente dos apóstolos ou de seus contemporâneos, privando assim os apócrifos de aceitação.

Por que foi tirado 7 livros da Bíblia?

Os motivos para a exclusão desses livros podem ser atribuídos a várias razões, incluindo:

132 livros que foram retirados da Bíblia

Além dos sete livros apócrifos, há um total significativo de textos antigos que foram considerados e eventualmente excluídos do cânon bíblico. Na verdade, alguns pesquisadores indicam que até 132 livros foram retirados ou não foram aceitos no cânon final da Bíblia. Estes textos podem incluir todo o tipo de literatura, desde relatos históricos a poesia, passagens espirituais e até cartas atribuídas a figuras bíblicas.

É intrigante notar que muitos desses textos ofereciam informações e narrativas que poderiam enriquecer nossa compreensão da história bíblica. Para estudiosos e entusiastas da literatura religiosa, esses livros representam um campo fascinante de pesquisa.

Quais são os 7 livros apócrifos?

Os sete livros apócrifos são:

  1. Tobias: Um relato sobre um jovem que, com a ajuda do arcanjo Rafael, busca a cura e a felicidade em sua vida.
  2. Judite: A história de uma viúva corajosa que salva seu povo ao enganar e matar um general inimigo.
  3. Sabedoria: Um texto que discute a sabedoria como um atributo divino, abordando temas como justiça e imortalidade.
  4. Eclesiástico: Um ensinamento moral e ético que fornece conselhos sobre a vida e as relações humanas.
  5. Baruc: Um texto que contém reflexões sobre a aliança de Deus com o seu povo e a promessa de restauração.
  6. 1 Macabeus: Um relato histórico da revolta dos Macabeus contra o domínio seleucida e a luta pela liberdade religiosa.
  7. 2 Macabeus: Uma narrativa que complementa o primeiro livro de Macabeus, focando nas experiências dos judeus perseguidos e na importância da fidelidade a Deus.

Estes livros oferecem insights únicos e muitas vezes não encontrados nos textos canônicos, alimentando discussões teológicas e históricas que ainda ressoam nos dias de hoje.

Quem tirou os 7 livros da Bíblia?

A responsabilidade pela remoção dos sete livros apócrifos recai principalmente sobre os reformadores protestantes, particularmente Martinho Lutero. Lutero e seus contemporâneos decidiram adaptar o cânon bíblico para mais alinhado às suas crenças, levando à exclusão desses livros. Essa ação não foi unânime; muitos dentro da Igreja Católica ofereceram resistência a essas ideias, defendendo a inclusão dos deuterocanônicos.

Os desentendimentos que surgiram entre as duas tradições religiosas têm ecos até hoje, com várias denominações protestantes mantendo uma visão crítica sobre a validade dos textos apócrifos.

Livros retirados da Bíblia Enoque

Um dos textos que frequentemente surpreende os estudiosos é o Livro de Enoque, que, embora não esteja entre os sete livros apócrifos mencionados anteriormente, é frequentemente discutido em contextos similares. Este livro é uma coleção de escritos atribuídos a Enoque, filho de Jarede. Ele aborda temas como a justiça divina e o juízo final, e apresenta uma rica cosmovisão que inclui visões celestiais e profecias.

O Livro de Enoque não foi incluído no cânon da Bíblia pela maioria das tradições cristãs, mas continua a influenciar diversas correntes do pensamento religioso e esotérico. Os motivos para sua exclusão também giram em torno da questão da autenticidade, origem e conteúdo que diverge das narrativas canônicas.

Por que os 7 livros apócrifos não foram aceitos?

Além das já mencionadas razões teológicas e históricas, outros fatores importantes incluíram:

Livros retirados da Bíblia Católica

Enquanto a Igreja Católica mantém os sete livros apócrifos como parte do cânon, é importante notar que há também outros textos considerados deuterocanônicos que fazem parte do Antigo Testamento, como Ester e Daniel em suas versões mais longas. A divergência entre as tradições católica e protestante em relação ao cânon é um testemunho da complexidade e da riqueza do desenvolvimento da literatura sagrada ao longo dos séculos.

A discussão sobre quais livros compõem a Bíblia permanece relevante em círculos acadêmicos e religiosos. A história dos "livros retirados" serve como um lembrete da luta em torno da verdade, da tradição e do que significa ser fiel à palavra de Deus.

Conclusão

Explorar os sete livros retirados da Bíblia é uma viagem fascinante através da história do cristianismo e do judaísmo. Esses textos apócrifos não são apenas relicários de cultura, mas testemunhos de debates teológicos e reivindicações religiosas que ainda ressoam no mundo atual. Mesmo que muitos cristãos não aceitem esses livros como parte de sua Bíblia, o estudo deles enriquece nossa compreensão das escrituras e da tradição religiosa.

A busca pela verdade continua, e conhecer mais sobre esses textos pode fortalecer a fé, proporcionar novas perspectivas e até mesmo abrir portas para um entendimento mais profundo da espiritualidade.

FAQ

O que são livros apócrifos?

Livros apócrifos são textos que não foram incluídos no cânon oficial das escrituras sagradas por uma tradição religiosa específica. Na maioria das vezes, referem-se aos textos que fazem parte do Antigo Testamento, mas não são reconhecidos como canônicos pelas denominações protestantes.

Por que a Igreja Católica aceita livros que os protestantes não?

A Igreja Católica e a tradição protestante têm diferentes critérios para determinar a canonicidade de um texto. A Igreja Católica baseia sua decisão em tradições longas e no Conselho de Trento, enquanto os protestantes buscam uma base mais direta em textos apostólicos.

O Livro de Enoque é considerado canônico?

Não, o Livro de Enoque não é considerado canônico pela maioria das tradições cristãs, embora tenha influenciado muitos aspectos do desenvolvimento teológico e esotérico.

Referências


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